A agência Fitch elevou a classificação de risco do Brasil, trazendo um cenário de otimismo ao mercado financeiro. O dólar registrou sua terceira queda consecutiva, aproximando-se novamente de R$ 4,70, marcando o menor valor do ano. Enquanto isso, a bolsa de valores inicialmente começou em baixa, mas logo reverteu o movimento, mantendo-se em alta pela quinta vez consecutiva.
Ao final do dia, o dólar comercial fechou cotado a R$ 4,728, representando uma queda de R$ 0,029 (-0,46%). A moeda norte-americana atingiu seu menor nível desde abril do ano passado, com uma redução de 1,29% em julho e 10,45% no acumulado de 2023.
Os ganhos também se estenderam ao mercado de ações, com o índice Ibovespa, da B3, fechando em 112.560 pontos, uma alta de 0,45%. Enquanto as ações de petroleiras e mineradoras tiveram quedas, as ações de bancos e varejistas sustentaram o desempenho positivo da bolsa. O Ibovespa atingiu seu nível mais alto desde agosto de 2021.
Internamente, a decisão da Fitch animou os investidores, com a agência melhorando a nota do país para BB, em comparação ao BB- anterior, mantendo perspectiva estável. Essa melhoria foi atribuída ao desempenho macroeconômico e fiscal melhor do que o esperado da economia brasileira, o que estimula a entrada de capital financeiro no país.
Enquanto isso, no cenário internacional, a elevação dos juros básicos nos Estados Unidos em 0,25 ponto percentual confirmou as expectativas das instituições financeiras. Apesar da taxa básica de juros da maior economia do mundo atingir o seu maior nível desde 2001, os investidores acreditam que o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) concluiu o ciclo de aumentos que começou em abril do ano passado. Esse desfecho beneficia países emergentes, como o Brasil.
Fonte: Agência Brasil *Com informações da Reuters