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Mercado Prevê Crescimento de 2,89% na Economia de 2023; Inflação Projetada em 4,86%

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O mercado financeiro brasileiro continua otimista quanto ao crescimento econômico em 2023, com a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) subindo para 2,89%. Isso marca a quarta semana consecutiva de aumento nas projeções, conforme revelado no boletim Focus do Banco Central. Além disso, a estimativa de inflação para o ano caiu para 4,86%.

Crescimento da Economia em Ascensão

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A previsão para o crescimento do PIB brasileiro no próximo ano também é positiva, estimada em 1,5%. O mercado financeiro mantém expectativas igualmente otimistas para 2025 e 2026, projetando crescimento do PIB em 1,95% e 2%, respectivamente.

O destaque é o desempenho econômico do segundo trimestre de 2023, com um crescimento de 0,9% em comparação com os primeiros três meses do ano, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao segundo trimestre do ano anterior, a economia brasileira registrou um crescimento notável de 3,4%.

No acumulado dos últimos 12 meses, o PIB apresentou um aumento de 3,2%, enquanto o semestre registrou uma alta acumulada de 3,7%.

Inflação em Perspectiva

A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado o indicador oficial da inflação no país, caiu de 4,93% para 4,86%. Para 2024, a previsão de inflação é de 3,86%, com estimativas de 3,5% para 2025 e 2026.

É importante observar que a estimativa de inflação para este ano está acima do limite superior da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3,25% para 2023, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, resultando em um limite inferior de 1,75% e superior de 4,75%. O Banco Central estima que há uma probabilidade de 61% de que a inflação oficial exceda o limite superior da meta em 2023.

Taxa de Juros e Política Monetária

Para combater a inflação, o Banco Central utiliza a taxa básica de juros, conhecida como Selic, atualmente fixada em 13,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Diante da queda da inflação, o Copom iniciou um ciclo de redução da Selic no mês passado.

A última vez que o Banco Central reduziu a Selic foi em agosto de 2020, quando a taxa foi reduzida de 2,25% para 2% ao ano, em resposta à contração econômica causada pela pandemia de COVID-19. Desde então, o Copom elevou a Selic em 12 ocasiões consecutivas, iniciando em março de 2021, devido ao aumento dos preços de alimentos, energia e combustíveis. A partir de agosto do ano passado, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano por sete reuniões consecutivas.

A sexta reunião do Copom do ano está marcada para esta terça-feira (19) e quarta-feira (20), com a expectativa do mercado de uma redução da Selic para 12,75% ao ano. A ata da reunião anterior já indicava a previsão de cortes de 0,5 ponto nas próximas reuniões, pois o Copom acredita que esse ritmo é apropriado para manter uma política monetária contracionista, necessária para controlar a inflação.

Perspectivas Futuras

O mercado financeiro projeta que a Selic encerre 2023 em 11,75% ao ano. Para o final de 2024, a estimativa é que a taxa básica de juros caia para 9% ao ano, com previsões de Selic em 8,5% ao ano para 2025 e 2026.

A taxa Selic desempenha um papel crucial na economia, afetando os preços e o acesso ao crédito. Suas flutuações têm implicações significativas para o consumo, a produção e a inflação.

Por fim, a previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar está em R$ 4,95 para o fim deste ano, enquanto para o final de 2024, a estimativa é de que a moeda americana alcance R$ 5.

Fonte: Agência Brasil

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