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Decisão de André Mendonça permite que ex-assessor de Bolsonaro ignore CPMI

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No dia 19 de janeiro, o segundo-tenente do Exército Osmar Crivelatti, ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro, não compareceu à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), apesar da convocação marcada para esse dia. A autorização para sua ausência foi concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça.

O presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (União/BA), manifestou seu descontentamento com a decisão de Mendonça, alegando que ela “desrespeita, obstaculiza e impede” o andamento dos trabalhos da CPMI. Maia sugeriu que o Congresso Nacional apresentasse uma Ação Direta de Preceito Fundamental (ADPF) ao STF para questionar essa decisão.

“É urgente que o Congresso Nacional tome uma posição e submeta ao STF uma ADPF, a fim de que o Supremo esclareça se uma CPI pode ou não ser conduzida. Aceito ambas as possibilidades, mas não podemos fazer uma CPI como se fosse um jogo”, reclamou Maia.

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O presidente da CPMI também informou que solicitou uma audiência com os ministros do STF para pleitear que as decisões fossem encaminhadas pelo menos ao plenário da Corte. Ele argumentou que a pior situação seria a de uma decisão claramente minoritária no Supremo, mantida como definitiva de forma monocrática.

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